sábado, 5 de abril de 2008

Chinaski, Bukowski...

Começo a ler "Misto-quente", de Charles Bukowski, e aceito de bom grado a advertência de Pedro Gonzaga - tradutor e escritor do prefácio.

Muito boa a sugestão de seguir pelo caminho - para mim - menos usual. Sendo assim, eu vou admitindo a importância de não identificar no personagem Henry Chinaski o reflexo do seu autor, bem como de não me identificar com o universo de figuras um tanto desajustadas, alijadas do grupo dos normais. Fico interessado pela possibilidade de fruir mais da obra se não levasse em conta as referências (auto)biográficas.

Mas a tentativa - puta que pariu - não durou mais que um prefácio. Quando chego no final dele o tradutor me deixa com uma citação do livro: "Que tempos penosos foram aqueles anos - ter o desejo e a necessidade de viver, mas não a habilidade" - o que me leva direto pr'uma anotação que fiz tem uns dois anos e meio...

Aí, fudeu!

3 comentários:

Anônimo disse...

transformando uns...
encorajando outros...

só posso dizer...

FUDEU MESMO! :D

Saulo Feitosa disse...

É impressão minha ou tua letra parece com a de Ju?

Juliano disse...

Para Leo: Você tava num dia (ou numa vida?) Mário de Sá-Carneiro, quando escreveu isso.

Para Saulo: É que somos todos arquitetos...